terça-feira, 20 de abril de 2010

14 tumbas encontradas no egito, datam do século 3 a.c.

14 tumbas encontradas no egito, datam do século 3 a.c.




12/04/2010 - 12h00
Arqueólogos encontram no Egito 14 tumbas do século 3 a.C
Do Cairo

Handout/Egyptian Supreme Council/Reuters
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Arqueólogos egípcios descobriram 14 tumbas históricas em um cemitério que data do século III a.C. no oásis de Bahariya, a 375 quilômetros ao sul do Cairo, informou hoje o Conselho Supremo de Antiguidades (CSA).

As tumbas são de pedra e contêm quatro máscaras de gesso, uma camada de ouro com desenhos dos quatro filhos do deus Hórus e utensílios de cerâmica e de cristal, segundo um comunicado do CSA.

Os arqueólogos encontraram também a múmia de uma mulher que mede 97 centímetros de altura e que está coberta com uma tampa de gesso colorido.

Após a descoberta, iniciou-se o processo de limpeza de várias moedas também encontradas no local para constatar o período ao qual pertencem.

No oásis de Bahariya, 250 múmias foram descobertas em 1996 no chamado Vale das Múmias Douradas, onde se acredita que possa haver mais de 10 mil corpos mumificados.

Essa descoberta contribuiu para que essa região desértica se transformasse em um dos pontos de atração turística, sobretudo para excursões de safári pelo Saara ocidental.

fonte: http://noticias. uol.com.br/ ultnot/cienciaes aude/ultimas- noticias/ efe/2010/ 04/12/arqueologo s-encontram- no-egito- 14-tumbas- do-seculo- iii-ac.jhtm

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Popularidade da Grécia

A Grécia é pop
'Fúria de Titãs' e 'Percy Jackson' puxam invasão da mitologia grega que se espalha por cinema, games, livros e HQs

Publicada em 13/04/2010 às 08h29m, O Globo
William Helal Filho


LONDRES - O novo astro de Hollywood usando saiote numa aventura em 3D, às voltas com a Medusa e o Pégaso; o topo do Empire State, arranha-céu mais famoso de Nova York, transformado no Olimpo; e um herói espartano puxando briga com Zeus num videogame. As três cenas não deixam dúvidas: o mundo pop está apaixonado pela mitologia grega, cujos personagens são estrelas de livros, games e filmes como o novo "Fúria de Titãs", blockbuster que estreia no país em maio, com Sam Worthington (o Jake de "Avatar") no papel principal.
Assista ao trailer de 'Fúria de titãs'
- A mitologia grega é fonte de toda a narração de histórias da Humanidade. Foi tudo escrito há três mil anos e continua atual. "Guerra nas Estrelas" se inspirou neles, assim como os super-heróis - diz à Megazine, em Londres, o francês Louis Leterrier, diretor de "Fúria...", refilmagem homônima do longa de 1981. - É a nova onda em Hollywood. A indústria, às vezes, anda em círculos. Aqui estamos, cercados de deuses do Olimpo outra vez.
Cercados por todos os lados. A moda chega com força, querendo ofuscar a resistente febre dos vampiros. Escrita pelo americano Rick Riordan, a estourada série de livros "Percy Jackson e os Olimpianos" (o volume final, "O último Olimpiano", sai no Brasil em julho) levou a mitologia para a Nova York atual e virou sucesso de bilheteria ("Percy Jackson - o Ladrão de Raios"). Só no Brasil os quatro livros já venderam mais de 200 mil exemplares.
Já "Fúria de Titãs", que relata um choque entre deuses e mortais na Grécia Antiga, estreou em primeiro lugar nos EUA, semana retrasada, faturando metade dos US$ 122 milhões que consumiu na produção. E o recém-lançado game "God of War III" já fez uma multidão de viciados.
- Os deuses gregos são como humanos. Eles têm falhas. E as histórias falam de sofrimento, amor e desafios. Coisas com as quais todos lidamos. Por isso, as pessoas vão se identificar sempre - comenta o australiano Sam Worthington, que, em "Fúria de Titãs", interpreta o semideus Perseu, filho de Zeus que se levanta contra o Olimpo.
Grandes produções como "Troia", de 2004, e "300", de 2007, já davam indícios da invasão atual. E os estúdios apostam na vida longa do romance entre deuses e consumidores mortais. Este mês, começou a ser rodado "Immortals", outra superprodução sobre lendas da Grécia Antiga, que deve chegar às telas em 2011. Na pele do príncipe Teseu, Henry Cavill ("Stardust") lidera um elenco que tem ainda Mickey Rourke ("O Lutador") e Freida Pinto ("Quem quer ser um milionário?") .
Na área da literatura, mês passado rolou um leilão entre algumas das principais editoras brasileiras pelos direitos de publicação de "Star crossed", que deve sair lá fora ano que vem. O livro é uma espécie de "Percy Jackson" para meninas, sobre uma adolescente atual que vive um drama semelhante à de Helena de Troia. No Brasil, o livro chega via Intrínseca, que publica a série de Rick Riordan.
- Quando algo funciona, parte da indústria parece se voltar para isso. A série "Harry Potter" bebia um pouco de vários tipos de mitologias, trazendo-as para o contexto moderno. "Percy Jackson" é um desdobramento, com foco na Grécia - opina Danielle Machado, editora de infanto-juvenis e crossovers da Intrínseca. - Os adoradores de "Percy Jackson", embora menos numerosos, são tão fanáticos quanto os fãs de "Crepúsculo" (série que também é publicada pela editora).

terça-feira, 6 de abril de 2010

Estranho sarcófago descoberto na antiga metrópole de Gabii

Arqueólogos consideram que corpo poderá ser
de gladiador ou dignitário cristão

Um estranho sarcófago com 1700 anos foi descoberto na antiga metrópole de Gabii, em Itália. Os arqueólogos dizem que poderia ser de um gladiador ou de um dignitário cristão. O túmulo foi encontrado numa cova de cimento tapada e o caixão é incomum – feito de chumbo e apenas algumas centenas de funerais romanos deste género são conhecidos.

O cadáver surgiu embrulhado, com 362 quilogramas de chumbo em cima – o que pareceu bastante estranho a Jeffrey Becker, arqueólogo da McMaster University (EUA) e responsável pelo Projecto Gabii. A maioria dos sarcófagos é semelhante a antigas “caixas de biscoito”, moldados “de forma rectangular, com uma tampa por cima”, explicou.

O caixão ficou armazenado e agora está prestes a ser transferido para a Academia Americana, em Roma, para ser submetido a mais testes. Ainda falta descobrir detalhes sobre a pessoa dentro do caixão, já que o túmulo não continha espólio, nem qualquer outra pista sobre o proprietário. Métodos de análise como raio-X e tomografias computadorizadas não conseguem penetrar no caixão de chumbo por ser demasiado espesso e, por isso, os investigadores terão de pensar em outras formas, potencialmente perigosas, para estudar os restos mortais.

Abrir o caixão poderia oferecer novos avanços sobre uma civilização poderosa que tem sido esquecida durante séculos. Esta foi uma das maiores descobertas em Gabii (a 18 quilómetros de Roma), recentemente, e Becker e a sua equipa receberam uma verba para o projecto da National Geographic Society's Committee for Research and Exploration.

Gabii foi fundada no século X a.C, e foi abundante durante séculos. Pode ter sido um pouco como Roma, onde a população fez da cidade densa, barulhenta, segundo Becker. O arqueólogo refere que por volta do século I e II d.C. foi-se contraindo e que no século IX já quase não restava nada, mas as causas para o seu desaparecimento não são claras.

No entanto, os especialistas consideram que o mais óbvio é o facto de a expansão de Roma e ambições territoriais terem eventualmente contribuído. Os mistérios sobre Gabii tornam a descoberta ainda mais intrigante. Vários enterros semelhantes, encontrados pela Europa, continham soldados, membros da elite cristã e gladiadores do sexo feminino.

Becker considerou ainda estranho o lugar onde foi encontrado o sarcófago. A mentalidade religiosa da época tinha muitos tabus e era contra enterrar mortos dentro dos limites da cidade. “Alguns destes funerais era organizados de forma a conseguirem manter a preservação do tecido humano e cabelos; embora a abertura existente no sarcófago pode significar que o ar tenha acelerado de decomposição do corpo”, explicou o investigador.

Os exames preliminares revelaram que o osso do pé estava intacto. Os ossos podem dizer muito aos cientistas sobre uma pessoa ou a sua cultura. Contudo, a equipa de Becker pode não conseguir trabalhar directamente no esqueleto, já que abrir o caixão poder ser muito perigoso. O pó de chumbo é cancerígeno e correm o risco de expor o corpo a bactérias que poderiam facilmente danificá-lo.

A Academia Americana fará experiências preliminares, incluindo um exame endoscópico através de uma pequena câmara de fibra óptica, no buraco existente junto ao pé visível e se ficar provado que o pó de chumbo pode ser facilmente contido, o próximo passo seria encontrar uma sala limpa, semelhantes às da Nasa, para abrir o caixão.

Fonte: Ciência Hoje

Arqueólogos descobrem túmulos de construtores das pirâmides do Egipto

Um grupo de arqueólogos egípcios descobriu novos túmulos de trabalhadores que ajudaram à construção das pirâmides, pertencentes à 4ª dinastia, entre 2574 a.C. e 2467 a.C.

Segundo o director do Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto, Zahi Hawass, esta descoberta demonstra que não foram escravos a construir as pirâmides. “ Estes túmulos foram construídos ao lado da pirâmide do rei, o que indica que essas pessoas não eram escravas”, disse Hawass.

Estes novos dados adiantam ainda que os trabalhadores tinham melhores condições de trabalho do que anteriormente se pensava.

As provas mostram que aproximadamente 10 mil pessoas trabalharam na construção das pirâmides e comiam 21 bois e 23 ovelhas que lhes eram enviados diariamente por explorações do norte e do sul do Egipto.

Os primeiros túmulos foram encontrados em 1990 e a recente descoberta vêm ajudar a saber mais sobre o estilo de vida das pessoas que viveram há mais de 4 mil anos.

Fonte: http://www.cienciah oje.pt/index. php?oid=38533&op=all#cont

Primeiro templo ptolemaico descoberto em Alexandria

Uma missão arqueológica egípcia descobriu em Alexandria restos de um templo ptolemaico dedicado à deusa Bastet, cuja construção remonta ao século III a.C.. 

De acordo com um comunicado emitido pelo Conselho Supremo de Antiguidades egípcio (CSA), os arqueólogos, liderados por Mohamed Abdel Maqsud, director de Antiguidades do Baixo Egipto, também  desenterraram 600 objectos relacionados com a época em questão.

A descoberta aconteceu durante escavações de rotina na zona de Kom al Dika (Alexandria) , dentro de um recinto militar e, de acordo com Zahi Hawas, secretário do CSA, o templo tem 60 metros largura e 15 de comprimento e foi destruído no último período da era ptolemaica, quando foi usado como pedreira, levando ao desaparecimento de muitos dos seus blocos de pedra.

De entre os objectos resgatados por 18 membros da expedição constam a figura de Bastet, deusa da protecção e da maternidade, representada como um gato,  o que indica, segundo Abdel Maqsud, que o templo foi dedicado a esta divindade.

O mesmo sublinha que foram encontradas três estátuas de Bastet em três pontos diferentes da escavação, junto a outras figuras de um menino e de uma mulher esculpidas em pedra.Encontraram- se ainda vasos de barro e estátuas de bronze e cerâmica de várias divindades do antigo Egipto, bem como figuras em terracota dos deuses  Harpócrates e Ptah.

O comunicado explica que as escavações realizadas anteriormente neste local revelaram que a origem deste templo, o primeiro da era ptolemaica que se descobriu em Alexandria dedicado à deusa Bastet, pode remontar à época da rainha Berenice.

Foi dado também relevo a  uma base de granito de uma estátua em que uma inscrição em grego indica que a escultura pertencia a um alto funcionário ptolemaico  da época de Ptolomeu IV (222-205 a.C.), sucessor de Ptolomeu III (246-22) e filho de Berenice.Na opinião de Maqsud, essa estátua foi erguida para comemorar a vitória egípcia contra a Grécia na batalha de Ráfia, no ano 217 a.C..

Foram encontradas ainda diversas estruturas, entre as quais um tanque de água da era romana, um conjunto de poços de 14 metros de profundidade, canais de pedra e os restos de uma banheira antiga.

Abdel Maqsood acredita que esta descoberta é a primeira pista sobre a verdadeira localização dos aposentos reais das dinastias que governaram esta antiga cidade do Mediterrâneo.

Fonte: http://www.cienciah oje.pt/index. php?oid=38826&op=all#cont