segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Descobertos vestígios de cidade de 3.500 anos no Egito

Arqueólogos encontraram vestígios de uma cidade de 3.500 anos em um oásis egípcio, disse o Ministério da Cultura do país africano.
A missão da Universidade Yale, realizando escavações no oásis de Umm El-Kharga, um dos cinco desertos ocidentais do Egito, localizado a cerca de 2.000 km ao sul do Cairo, fez a descoberta ao pesquisar antigas rotas pelo deserto.
A cidade fica no que costumava ser uma movimentada rota de caravanas, conectando o Vale do Nilo ao oásis e a Darfur, no Sudão, diz nota. O lugar atingiu o apogeu durante o Médio Reinado (1786-1665 a.C.).
Restos de uma antiga padaria, como dois fornos e uma roda de ceramista, usada para fazer formas de pão, também foram encontrados, o que sugere que o lugar era um grande centro alimentício.

AP
Escavação da padaria descoberta no oásis egípcio
Fonte: Farol de Alexandria Yahoo Grupos

terça-feira, 24 de agosto de 2010

NO AR - 5a Edição da Revista Eletrônica Antiguidade Clássica

NO AR a Quinta Edição!
ACESSEM:
www.antiguidadeclassica.com
Saudações colaboradores!
É com satisfação que venho informar que a Quinta Edição da REAC está NO AR.
Acessem e divulguem por favor!
Agradeço a colaboração e coloco a REAC à disposição para futuras contribuições.
Atenciosamente,
Leandro Hecko
Diretor da REAC

P.S.: Caso não atualize no computador, clicar em F5 ou limpar cache/cookie

 SUMÁRIO
-Apresentação por Kátia Teonia e Leandro Hecko – p.5
-A história de Israel, seus oradores e seus auditórios: uma análise da  ́saída do
Egito ́ sob a perspectiva de distintos especialistas por Josué Berlesi – pp.6-17
-O Rito e o Riso: O Discurso de Aristófanes na Comédia Lisístrata por Ana Teresa
Marques Gonçalves e Giselle Moreira da Mata – pp.18-37
-O contexto geográfico-cultural apresentado na Apologia de Apuleio: a África
Romana no II século d.C. por Semíramis Corsi Silva – pp.38-58
-Antifonte, Aspásia e Sócrates no Menéxeno de Platão por Anna Christina da Silva –
pp.59-68
-As Institutiones grammaticae de Prisciano de Cesareia no pensamento
metalinguístico greco-romano por Fábio da Silva Fortes – pp.69-84
-Prisciano e a história da gramática: considerações acerca da sintaxe e da
morfologia por Rodrigo Tadeu Gonçalves e Luana de Conto – pp.85-99
-A Quarta Manía Divina: Mito e Alma no Fedro de Platão por Luiz Maurício
Bentim da Rocha Menezes – pp. 100-117
-Textos homéricos e dados arqueológicos: Relações entre o mundo egeu e o Oriente
durante o Bronze Recente por Rivan Menezes dos Santos – pp.118-137
-Complementaridade entre dois testemunhos acerca do grammaticus e da ars
grammatica do Início do Império: o De grammaticis de Suetônio e a Institutio
oratoria de Quintiliano por Alessandro J. Beccari – pp.138-154
-Questões sobre a versão feminina da Regra de Santo Agostinho por Matheus
Coutinho Figuinha – pp.155-173
-A Lyssa, o ‘Furor Guerreiro’ do Herói Homérico X A Sophrosýne, a Temperança
do Hoplita por Luciene de Lima Oliveira – pp.174-183


Prof. Leandro Hecko
www.antiguidadeclassica.com
www.museuhistoricodopioneiro. blogspot.com
www.ideiasolta.net

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Casa de Howard Carter reaberta como Museu

A casa do famoso arqueólogo Howard Carter o qual fez a importante descoberta da tumba e Tutankhamon foi restaurada e será aberta com um museu em Luxor.
O mais interessante será a apresentação holográfica onde Carter vai ensinar aos visitantes a época da descoberta da tumba de Tut.
A casa estava largada a muito tempo e o Dr. Hawass achou importante fazer um projeto especial que restaurasse esta parte da história para os tantos turistas que visitam o Egito todos os anos.
A próxima etapa do plano e escanear as tumbas de SetiI, Tutankhamon e Nefertari, as tumbas de Seti I e Nefetari já estão fechadas a visitação publica e a próxima será de Tut pois o desgaste devido aos sais da respiração e suor dos turistas está danificando os monumentos e tumbas.
Vejam as fotos:
howard1howard2Fonte: Egiptologia Brasileira

Arqueólogos poloneses anunciam descobertas

Fonte: Egiptologia Brasileira
A equipe de arqueólogos poloneses que lideram diversas missões no Egito, anunciaram descobertas interessantes em vários sitos arqueológicos.
Hoje a equipe escava em 46 sítios por todo Egito. Artefatos foram recém descobertos em Baharyia e no Fayum Oásis. Estes objetos pertencem os períodos paleolíticos e neolíticos.
Vejam algumas das descobertas:







baharia

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

19 de agosto, Dia do Historiador!

No dia em que se comemora o dia do historiador, façamos uma ação em prol de nossa profissão! Encaminhem aos seus senadores e-mails solicitando a profissionalização! O modelo abaixo, elaborado por colegas gaúchos, pode ser utilizado!
"
Prezado Senador Flexa Ribeiro

Sou historiador(a) e desejo ter minha profissão regulamentada, como a
de médico, engenheiro, arquiteto, biólogo ou museólogo.

Os arquivos, museus, instituições culturais, universidade e escolas
necessitam de profissional historiador qualificado e formado, com
profissão devidamente regulamentada.

Aprove o PLS 368/2009.

Pense em seus eleitores em 3 de outubro!"

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Robô irá explorar pirâmide de Gizé

Pesquisadores querem atingir interior da construção

por Redação Galileu
 Shutterstock
Pesquisadores da Universidade de Leed, na Inglaterra, inventaram um robô que vai explorar as passagens mais inacessíveis do interior da Grande Pirâmide de Gizé, no Egito. A intenção é usar a máquina para penetrar mais fundo do que qualquer explorador já conseguiu chegar, inclusive abrindo uma peque porta que está trancada há 4.500 anos.
  Divulgação
Segundo o site Live Science, o robô foi desenvolvido em parceria com a companhia de aviação Dassault e a empresa de robótica Scoutek. Ele vai carregar uma pequena câmera para filmar o trajeto, uma sonda ultrassônica para testar a condição das pedras e um mini-robô que pode se soltar e consegue andar sozinho por espaços que tenham menos de dois centímetros de diâmetro.
Suas rodas de nylon e carbono foram especialmente projetadas para não danificar as rochas da pirâmide.
O robô irá explorar um túnel localizado na Tumba da Rainha. Diferentemente da Tumba do Rei, onde os corredores levam para fora da pirâmide, esses túneis entram fundo no interior da construção.
Vai ser a terceira vez em que um robô tenta chegar ao fundo desse corredor. A primeira expedição encontrou uma grande porta de pedra bloqueando o caminho. A segundo descobriu uma segunda porta no mesmo túnel. O novo robô leva uma broca projetada para superar esses obstáculos.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Acervo do Museu do Café será montado a partir da comunidade


Iniciada em julho, a primeira etapa de construção do Museu Histórico do Café consiste na readequação das antigas instalações da estação ferroviária
A Fundação Cultural de Apucarana (FUNCAP) realiza nesta próxima quarta-feira (18/08), às 20 horas, no salão paroquial do Distrito de Pirapó, uma primeira reunião com interessados em contribuir para a formação do acervo do Museu Histórico do Café, que está sendo construído junto às estruturas da antiga estação ferroviária do Pirapó. “Queremos montar exposições que mantenham viva a história da cafeicultura de Apucarana e região”, assinala o prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB).

Segundo a diretora-presidente da FUNCAP, professora Cirlene Maria Zanlorenzi Moscatto, pelo fato do futuro museu não possuir um acervo mínimo de objetos históricos, “esta reunião terá por finalidade esclarecer os interessados de como será a montagem junto às comunidades que fazem parte da vida dos cafeicultores”, explica.

Mais informações sobre o encontro podem ser obtidas no Cine Teatro Fênix, pelo telefone 3423-2944 - E-mail: contato@culturap.com.br.

O espaço

Iniciada em julho, a primeira etapa de construção do Museu Histórico do Café consiste na readequação das antigas instalações da estação ferroviária. que compreende a estação e três casas. O projeto, que tem duas fases, representa um investimento global de R$634.817,01, parte com contrapartida municipal e recursos viabilizado junto ao Ministério do Turismo.

O projeto

Parte integrante do “Caminho das Águas: Circuito da Fé”, que fomenta o desenvolvimento de atividades com ênfase ao estímulo ao turismo rural e religioso, o Museu Histórico contará com área de 118,64 m² e receberá exposição de peças históricas referentes ao cultivo e beneficiamento do café. “A Casa de Costumes, com 63,48 m², vai retratar a casa de um morador da época do auge da cafeicultura, recebendo móveis e utensílios característicos. A Casa do Artesanato, também com 63,48 m², será um espaço onde se pretende realizar cursos de artesanato e também a venda dos produtos lá confeccionados”, adianta a arquiteta Daniela Maria Pagani Thomal, Supervisora de Projetos do Idepplan.

As obras de urbanização externa serão compostas por serviços de drenagem do terreno, construção de calçadas em paver, construção de estacionamento, instalação de postes de iluminação, instalação de lixeiras metálicas, instalação de placas de comunicação visual, colocação de bancos, colocação de gradil metálico, colocação de cerca de alambrado rente à linha férrea e plantio de grama em todo o terreno.

“Importante salientar que devido às construções estarem catalogadas pelo Instituto de Patrimônio Histório e Artístico Nacional (IPHAN), que é o órgão que coordena o processo de preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro, todo o projeto arquitetônico teve que ser baseado nas normas de restauração instituídas por esse órgão. Estas referem-se tanto aos procedimentos quanto às alterações físicas, aos acabamentos internos e externos e preservação da identidade das construções”, informa Thomal.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Comida também faz História

Você Pintura representando um banquete, autor desconhecido.sabia que a batata, o cravo, o milho e diversos outros produtos mudaram a sua vida e a da sua família por gerações? É o que mostra o novo livro de Tom Standage, Uma história comestível da humanidade.

Segundo o autor, a História pode ser vista por diversos pontos, e um deles é através dos alimentos. Há uma lógica muito simples para convencer o leitor, o homem precisa de comida para viver, logo, ela é estrutural nas relações sociais desde a pré-história até os nossos dias. As primeiras civilizações se constituíram pela alimentação. Os coletores e caçadores, os primeiros agricultores, as religiões que celebravam a fartura são exemplos de como o alimento era uma influência no cotidiano das pessoas. Depois, a busca por especiarias acaba por globalizar o mundo. A América é descoberta e novos produtos passam a fazer parte da mesa dos europeus, dos ameríndios e dos africanos.

Mas não se engane pelo nome chamativo do livro. O editor de negócios e tecnologia da revista The Economist tem muitas reflexões sobre o destino da humanidade, demonstrando que a comida não tem somente um lado bom. A industrialização a modificou e a transformou em objeto de consumo, por vezes, supérflua. Os alimentos podem gerar guerra por uma contradição básica: poucos tem muito e muitos não têm o suficiente para suas necessidades básicas. Hoje, a culinária e os mais diversos alimentos são globalizados, contudo o acesso ainda é restrito. Com uma população que cresce absurdamente, principalmente nos países menos desenvolvidos, haverá alimentos para todos? E a qualidade desses alimentos? Transgênicos, alimentos orgânicos e novos produtos criados pelo homem continuarão modificando a história do mundo e de seus habitantes.

Este é o segundo livro de Tom Standage sobre história. Na mesma linha dessa obra mais recente e que já é sucesso garantido, o jornalista publicou o best-seller História do mundo em seis copos. Mais um livro para os amantes de história se deliciarem.

STANDAGE, Tom. Uma história comestível da humanidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. Preço médio: R$ 36,00

Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional

Imóvel tombado pode se tornar problema para o dono

Foto do prédio do Paço Municipal de Curitiba, tombado no ano de 1984.Por Cintia Végas/Paraná Online. O tombamento de um imóvel, seja por motivos históricos ou culturais, nem sempre traz satisfação para os proprietários do mesmo. A ação geralmente resulta na valorização do bem, mas também gera uma série de compromissos, cujo desrespeito pode implicar em processos judiciais e multas.

Este mês, a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou aos proprietários de uma área tombada no município de Guarujá (SP) o direito de serem indenizados por esvaziamento do aproveitamento econômico do imóvel. O caso foi divulgado pela mídia e trouxe novamente à tona discussões relativas a tombamentos.

Existe um decreto-lei nacional, número 25/1937, que trata do tombamento de imóveis. Porém, cada Estado também tem suas regras relativas ao assunto. No Paraná, vale a Lei 1.211/1953. "Podem ser tombados tanto imóveis antigos quanto de arquitetura moderna. A iniciativa do tombamento pode partir tanto do Estado quanto de qualquer cidadão ciente da importância do imóvel", explica a coordenadora de Patrimônio Cultural da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, Rosina Parchen.

Quando um tombamento é solicitado, é montado um processo para que a ação seja analisada. Este processo é encaminhado a um conselho e submetido à aprovação. Se aprovado, o proprietário do imóvel é comunicado sobre o tombamento, podendo se manifestar a favor ou contra. Quando ele é contra, o processo volta ao conselho. Se é a favor, é feito registro do imóvel no livro do tombo e o bem passa a ser supervisionado pelo Estado.

Segundo Rosina, o proprietário do imóvel pode vendê-lo, alugá-lo, utilizá-lo como moradia ou estabelecimento comercial. Porém, qualquer uso deve ser feito sem que as características originais da construção sejam alteradas, tanto na área externa quanto na interna. O imóvel também não pode passar por reforma, mas sim por restauro realizado por profissionais especializados. Estes geralmente cobram valores bem mais elevados do que profissionais comuns.

"O dinheiro público não pode ser aplicado em bens privados. Porém, o que acontece na maioria das cidades, é que os proprietários de imóveis tombados são beneficiados com redução ou mesmo isenção total de IPTU", diz a coordenadora de Patrimônio Cultural.

Segundo o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Paraná, José La Pastina Filho, ao contrário do que muita gente pensa, o tombamento não representa o congelamento de um bem ou cidade. Além disso, na prática, o tombamento geralmente resulta na valorização dos imóveis. Atualmente, no Paraná, existem doze imóveis tombados pelo Iphan. Em Curitiba, o único é o Passo Municipal, cujo tombamento aconteceu em 1984.

No bairro Mercês, em Curitiba, fica a casa onde viveu o compositor e músico paranaense Lápis (Palminor Rodrigues Ferreira), falecido em 1978. Há alguns anos, amigos do artista manifestaram a intenção de criar uma fundação em homenagem ao compositor e instalá-la no lugar em que ele viveu. A irmã de Lápis, Cremildes Ferreira Bahr procurou o Patrimônio Histórico Estadual para obter informações sobre a possibilidade de tombar a residência. Porém, desistiu da ideia quando soube das dificuldades que isto poderia lhe criar.

Esta notí­cia foi publicada em 26/07/2010 no sítio parana-online.com.br. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.

Homem acha tesouro romano de R$ 8,9 mi em campo da Inglaterra

foto do tesouro romano encontrado na Inglaterra, um jarro com moedas romanas.Redação Terra. Um caçador de tesouros encontrou um tesouro com 52,5 mil moedas do Império Romano, um dos maiores já descobertos no Reino Unido, anunciaram autoridades locais nesta quinta-feira. O tesouro é avaliado em 3,3 milhões de libras (cerca de R$ 8,9 milhões) e inclui centenas de moedas com a imagem de Marcus Aurelius Carausius, que dominou a Grã-Bretanha e o norte da França no século III e se autoproclamou imperador. As informações são da AP.

Segundo a agência, o conselho do condado de Somerset anunciou que Dave Crisp utilizou um detector de metais e descobriu o tesouro em abril em um campo no sudoeste da Inglaterra. As moedas estavam em um grande jarro enterrado a cerca de 30 cm de profundidade e tem um peso de cerca de 160 kg.

Segundo crisp, em entrevista à BBC, ele ouviu um sinal "engraçado" do detector e começou a cavar. Primeiramente, ele encontrou uma pequena moeda de bronze. Ele continuou a cavar e retirou mais 20, quando encontrou o enorme jarro e decidiu buscar ajuda especializada. Arqueólogos iniciaram então o delicado trabalho de escavação para preservar e estudar o objeto.

"Esse achado nos presenteia com uma oportunidade de colocar Carausius no mapa. Estudantes de todo o país aprendem sobre a Britânia Romana há décadas, mas nunca aprendem sobre Carausius, nosso imperador britânico perdido", diz o pesquisador Roger Bland, do British Museum, à reportagem.

De acordo com a agência, as autoridades locais irão iniciar um inquérito para determinar se o achado está sujeito à Lei do Tesouro, o que seria apenas um passo formal antes de determinar o preço para uma instituição interessada em comprar a descoberta.

Esta notí­cia foi publicada em 08/07/2010 no sítio terra.com.br. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.