domingo, 28 de fevereiro de 2010

Avô de Tuthankamon

Cabeça de estátua de avô de Tutancâmon é encontrada em Luxor
CAIRO (Reuters) - Uma colossal cabeça do rei Amenhotep III, o avô de Tutancâmon, esculpida em granito vermelho 3.000 anos atrás, foi descoberta em Luxor, confirmou o ministro da Cultura do Egito, Farouk Hosni, neste domingo.
Polida e mostrando "características jovens esculpidas", a cabeça de 2,5 metros de altura pertence a uma estátua de Amenhotep III.
Cientistas realizaram testes de DNA e tomografia computadorizada em uma série de múmias e identificaram Amenhotep III como o avô de Tutancâmon, o rei adolescente fruto de uma relação incestuosa entre Akhenaten e sua irmã, ambos descendentes de Amenhotep III.
Hourig Sourouzian, encarregado da missão de conservação, disse que a cabeça de Amenhotep é um dos 84 artefatos desenterrados no templo funerário em Luxor.
"Nós coletamos uma ampla quantidade de peças de granito vermelho da estátua que ficava na parte sul do templo funerário de Amenhotep III", disse Sourouzian, acrescentando que as peças estão sendo restauradas.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pré-Conferência de Museus e Memórias: conheça o texto base

Fonte: ibram.gov.br
“Hoje, podemos dizer que ampliamos o conceito de cultura, passamos a trabalhar a cultura não só como arte, mas como todas as manifestações que têm força simbólica e reconhecimento das sociedades”.

Juca Ferreira - Ministro de Estado da Cultura


Direito à memória, à criação e ao museu

Em 2005, durante a I Conferência Nacional de Cultura, realizada em Brasília, um grupo de trabalhadores do setor museal movimentava-se com entusiasmo e algum alarde; distribuía adesivos e panfletos, e marcava presença nos debates com alegria, animação e muitas propostas.

Os participantes do grupo eram facilmente identificados: vestiam camisetas brancas, de malha de algodão e mangas curtas. Na parte da frente da camiseta, em letras verdes, em diagonal ascendente, lia-se o seguinte texto: “+ MUSEUS / I Conferência Nacional de Cultura / 2005”. Nas costas, também em letras verdes, em linhas horizontais de cima para baixo, estavam gravadas as seguintes expressões: “+ MUSEUS / + Verbas / + Capacitação / + Difusão / + Cursos de Graduação / + Instituto de Museus / + Concurso / + Direito à Memória / 2006 Ano Nacional dos Museus”.

A atuação desse grupo produziu diferentes registros de memória. Hoje, ao nos prepararmos para a Pré-Conferência Setorial de Cultura – Setor Museus e Memória, a ser realizada no período de 26 a 28 de fevereiro de 2010, no Rio de Janeiro, e para a II Conferência Nacional de Cultura, agendada para período de 11 a 14 do mês subseqüente, em Brasília, não podemos deixar de acessar esses registros contaminados de entusiasmo e determinação. Além disso, a lembrança da camiseta branca com letras verdes contribui com uma boa sugestão de pauta para a realização de um balanço da Política Nacional de Museus (PNM) no intervalo entre a I e a II Conferência Nacional de Cultura.

1. “+ Museus”

A expressão “+ Museus” foi utilizada pela primeira vez em 2005, para designar um desejo de investir num plano de consistência para os museus. Ainda não existia o “Programa + Museus”, que viria a ser lançado e consolidado dois anos depois.

Entre os anos 2007 e 2008 os editais do “Programa + Museus” disponibilizaram cerca de R$ 4,5 milhões para a criação em 36 municípios, distribuídos entre as cinco regiões do país, de seus primeiros museus, cujos projetos foram selecionados em concurso público. A terceira edição do “Programa + Museus” foi lançada em dezembro de 2009 e está em fase de análise.

Atualmente, do total de 5.564 municípios existentes no Brasil, apenas 18 % possuem museus. Há muito que fazer no sentido de democratizar o acesso aos museus já existentes, bem como democratizar a própria ferramenta museu, compreendida como uma tecnologia social de dimensão cultural. É nesse sentido que se pode afirmar a importância de um trabalho a favor do direito à memória, à criação, ao patrimônio e ao museu.

O “Programa + Museus”, no entanto, não se esgota numa perspectiva quantitativa, e muito menos na prática de editais como estratégia exclusiva para o desenvolvimento do setor museológico. Como um agente de fomento e de inspiração, o “Programa + Museus” tem contribuído para o surgimento de museus municipais, a partir de iniciativas locais, independentemente de editais. Além disso, faz parte dos objetivos do Programa fornecer apoio especializado, bem como orientar e acompanhar a criação de museus no Brasil. É nesse quadro que deve ser compreendido o lançamento, em dezembro de 2009, da publicação denominada “Subsídios para a criação de museus municipais”.

A expressão “+ Museus” contém as idéias de melhoria das instituições e dos processos museais, de maior articulação e intercâmbio institucional, de ampliação e democratização do acesso do público e de aprimoramento dos sistemas de informação.

O Sistema Brasileiro de Museus (SBM), criado pelo decreto n° 5.264, de 5 de novembro de 2004, assinado pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e pelo Ministro da Cultura Gilberto Passos Gil Moreira, é um marco na atuação das políticas públicas voltadas para o setor museológico. Seu estabelecimento cumpre uma das premissas na PNM, ou seja, a constituição de uma ampla e diversificada rede de parceiros, os quais, somando esforços, contribuam para a valorização, a preservação e o gerenciamento do patrimônio cultural brasileiro sob a guarda dos museus, de modo a torná-los cada vez mais representativos da diversidade étnica e cultural do país.

Entre 2005 e 2009 o SBM contribuiu para a ampliação do diálogo entre as instituições, para o desenvolvimento de museus e processos museais, para a criação e o fortalecimento de sistemas regionais, estaduais e municipais de museus, bem como de redes temáticas de museus, como a Rede de Educadores de Museus (REM), por exemplo.

A dimensão democrática do SBM está presente na composição do seu Comitê Gestor, que reúne representantes do poder público e da sociedade civil, e tem o papel de propor diretrizes e ações para o Setor Museus e Memória, de forma participativa e com amplo debate.

Por ocasião da I Conferência Nacional de Cultura, o projeto do Cadastro Nacional de Museus (CNM) estava em fase de elaboração. Lançado em março de 2006, o CNM é hoje o principal instrumento para o mapeamento da diversidade museal brasileira e uma das mais importantes e consistentes bases de dados e informações sobre museus e processos museais.

Instrumento fundamental para a atuação do Sistema Brasileiro de Museus, o CNM contribui de modo notável para o diagnóstico do Setor Museus e Memória, para o planejamento de ações de políticas públicas de cultura e para o desenvolvimento de diferentes linhas de pesquisa.

Uma das atribuições do SBM é a proposição de criação e aperfeiçoamento de dispositivos legais com vistas ao melhor desempenho, eficácia e excelência das instituições museológicas no Brasil.

Cumprindo essa atribuição, o SBM coordenou o processo de elaboração do Estatuto de Museus. Construído ao longo dos anos de 2004 e 2005, com ampla participação democrática de profissionais de museus, pesquisadores, professores, artistas, estudantes e trabalhadores do campo da cultura e da memória de maneira geral, além de representantes de ONG’s e de associações de classe, o Estatuto de Museus foi entregue ao Congresso Nacional em 2006.

Em dezembro de 2008, depois de tramitar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, o Estatuto foi aprovado. Em 14 de janeiro de 2009, o Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 11.904, que institui o Estatuto de Museus e dá outras providências. Trata-se de um diploma legal sem precedentes na história dos museus no Brasil. Ele estabelece um conjunto inovador de princípios, delineia conceitos básicos, cria determinadas exigências e, acima de tudo, institui um sistema legal de proteção e defesa dos museus.

Destaca-se ainda como uma das realizações do Setor Museus e Memória a construção e o desenvolvimento de programas editoriais consistentes, com a publicação de periódicos, catálogos, livros, cadernos técnicos etc. No âmbito do Demu, atual IBRAM, o Programa Editorial ganhou especial atenção e vem gradualmente se constituindo em referência para estudantes, professores, técnicos e pesquisadores; além disso, o IBRAM tem estimulado e apoiado a consolidação de programas editoriais que atendam à demanda do setor por publicações especializadas.

Os dizeres gravados em letras verdes nas camisetas acima mencionadas, como já se pode compreender, apontavam para um grande desafio: investir num amplo plano de consistência para os museus, o que ainda hoje implica “+ Pesquisa”, “+ Conservação”, “+ Comunicação”, “+ Acessibilidade”, “+ Educação”, “+ Público”, “+ Segurança”, “+ Informação”, “+ Publicações”, “+ Museologia social” e “+ Investimentos nos sistemas e processos museais”.

Clique aqui para baixar o texto na íntegra

 
 


Concurso do Instituto Brasileiro de Museus

Notícia:

Concurso do Ibram: Inscrições prorrogadas até o próximo domingo
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) prorrogou até o dia 28 de fevereiro de 2010 o período de inscrições para o primeiro concurso público da instituição. Com a prorrogação, o pagamento do boleto bancário poderá ser feito até o dia 1º de março de 2010. As demais datas do Cronograma do concurso, disponível no Anexo IV do edital, permanecem inalteradas.

As inscrições podem ser feitas pelo site da organizadora do concurso: www.funcab.org.br 

O recém-criado Instituto Brasileiro de Museus, órgão do Ministério da Cultura que administra museus em todo o País, anuncia seu primeiro concurso para selecionar profissionais (níveis médio e superior completos) a fim de preencher 294 vagas em várias cidades do Brasil. Os salários variam de R$ 2.133,22 a R$ 3.012,82. Os cargos disponíveis são: Assistente Técnico I, Analista I, Técnico em Assuntos Educacionais e Técnico em Assuntos Culturais. As inscrições, pela internet (aqui neste site), serão no período de 21/01/2010 a 23/02/2010. Já nas agências dos Correios (veja os endereços no edital), os candidatos podem se inscrever de 25/01/2010 a 17/02/2010. Os telefones para informações são: (21) 2621-0966 e (61) 3328-5331.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Carta aberta para os Colegas Historiadores

 Regulamentação da profissão de Historiador!
Leiam:
"Carta Aberta aos Núcleos Regionais, Sócios e aos Colegas Historiadores

Chega um momento decisivo em nossa luta de tanto tempo pela regulamentação da profissão de historiador.  O senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou no mês de agosto do ano passado o Projeto de Lei do Senado 368/2009 que propõe a regulamentação da nossa profissão (O projeto está disponível no site da ANPUH, www.anpuh.usp.br). O projeto encontra-se para análise e votação em caráter terminativo, ou seja, não precisará ser votado em nenhuma outra instância do Congresso Nacional, na Comissão de Assuntos Sociais, que tem como presidente a senadora Rosalba Ciarlini (DEM -RN) e como vice-presidente o próprio senador Paim. A relatoria do projeto está nas mãos do senador Cristóvam Buarque que no último dia 11 de fevereiro apresentou parecer favorável a matéria, em sessão plenária da Comissão. No entanto a votação da matéria foi adiada por falta de quorum.
Como estamos num ano eleitoral e a maioria dos senadores quer ter uma boa imagem junto a seus eleitores, julgamos oportuno que os Núcleos Regionais da ANPUH, os sócios da entidade e todos os nossos colegas se mobilizem no sentido de que esta proposta não tenha o mesmo destino das anteriores: o arquivamento. Por isso julgamos estratégico que a ANPUH não faça exigências de modificação do texto, que no geral atende aos nossos interesses, colocando obstáculos a aprovação da matéria, procrastinando o desfecho do processo que pode resultar em sua não votação ainda este ano, já que, como sabemos, as atividades legislativas tendem a se concentrar neste primeiro semestre, o que pode resultar em mais uma frustração de nossas expectativas.
Solicitamos que os Núcleos Regionais, os sócios e todos os interessados enviem emails, notadamente à presidente da Comissão, que deseja ser governadora de seu Estado, ao vice-presidente e autor do projeto, que concorrerá à reeleição ao Senado este ano, para que pautem a matéria e a todos os Senadores que integram a Comissão de Assuntos Sociais para que votem o texto.  Se não contamos com recursos para levar caravanas a Brasília, podemos nos fazer presentes através do maciço envio de correspondência eletrônica para os Senadores. Os Núcleos devem levar aos Departamentos de História existentes no Estado esta chamada para a mobilização e, inclusive, usar os meios de comunicação em cada Estado para pressionar os parlamentares no sentido da aprovação da matéria.
Os membros titulares da Comissão de Assuntos Sociais são: Augusto Botelho (PT - RR); Marcelo Crivela (PRB - RJ); Fátima Cleide (PT - RO); Roberto  Cavalcanti (PRB - PB); Renato Casagrande (PSB - ES); Geraldo Mesquita Júnior (PMDB - AC); Geovani Borges (PMDB - AP); Paulo Duque (PMDB - RJ); Mão Santa (PSC - PI); Ademir Santana (DEM - DF); Efraim Moraes (DEM - PB); Raimundo Colombo (DEM - SC); Flávio Arns (PSDB - PR); Eduardo Azeredo (PSDB - MG); Papaléo Paes (PSDB - AP); Mozarildo Cavancanti (PTB - RR); João Durval (PDT - BA); Cristóvam Buarque (PDT - DF).
Os suplentes da Comissão de Assuntos Sociais são: César Borges (PR - BA); Eduardo Suplicy (PT - SP); Inácio Arruda (PC do B - CE); Ideli Salvatti (PT - SC);  José Nery (PSOL - PA); Lobão Filho (PMDB - MA); Romero Jucá (PMDB - RR); Valdir Raupp (PMDB - RO); Garibaldi Alves Filho (PMDB - RN); Wellington Salgado (PMDB - MG); Heráclito Fortes (DEM - PI); Jayme Campos (DEM - MT); Maria do Carmo Alves (DEM - SE);  José Agripino (DEM - RN); Sérgio Guerra (PSDB - PE); Marisa Serrano (PSDB - MS); Lúcia Vânia (PSDB - GO); Gim Argello (PTB - DF).
A nossa mobilização é fundamental.

 Durval Muniz de Albuquerque Júnior
Presidente da ANPUH"

Vídeo: O que é Museologia.

Um vídeo simples,da Educativa da Pinacoteca.
Assistam:
http://cafehistoria.ning.com/video/o-que-e-museologia-por

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A percepção da paisagem em Heródoto


Professor Leandro Hecko publica artigo na Revista Pontes, do Rio de Janeiro, com o título "A percepção da paisagem em Heródoto". No artigo, discute-se que a diferença é sem dúvida uma categoria/conceito bastante cara ao historiador que se vale de um objeto no âmbito do que se denomina História Cultural. A idéia da diferença, além disso, se desdobra de várias formas: como alteridade, tempo transcorrido e distante, perspectiva de análise entre outros. É, portanto, uma palavra recorrente ao historiador que tem seus olhos voltados à Antiguidade, tendo neste contexto várias problemáticas. Neste artigo vamos observar alguns dos referidos desdobramentos tendo como eixo a idéia do olhar, da sensibilidade e da paisagem a partir das Histórias de Heródoto atentando para a forma como ele percebe/transmite a idéia de um espaço urbano ou não. Para tanto vamos partir do próprio historiador grego e sua obra observando sua percepção e caracterização do espaço a partir do eixo proposto.
"A revista PONTES – Filosofia da História expressa esta luta caminhando com a diferença e os espectros da potência numa ética que não vincula a política fundada no poder do Estado e descomprometida com as leituras conservadoras da religião. Pontes (Passagens a uma ética da potência na rememoração dos escravizados) reclama uma teoria da história a partir da qual o fascismo possa ser percebido e não naturalizado secularmente, escondido principalmente nas universidades “laicas” com condição. O projeto da publicação da revista foi motivado pelo desejo de expressar diferentes perspectivas dando espaço ao pensamento crítico radical de pesquisadores dos Programas de Pós-Graduação e aberto também aos graduandos de todo Brasil.

A Revista Pontes, elaborada por alunos e ex-alunos do curso de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tem o firme propósito de contribuir para o avanço científico. Criada em 2006 por Daniel Chaves e Demian Melo, agora está sob responsabilidade de Felipe Figueira, Marcelo de Mello Rangel, Renato Nunes Bittencourt e Rita de Cássia Pizoli.



João C. Galvão Jr. e A Comissão Editorial"

Para conferir o texto completo, acessar:
http://pontesrevista.com.br/numero-07/

Reforma de setor Histórico em São Paulo!


Eis uma rara ação, ainda mais com essa dimensão!

"Por Nova Luz, governo de SP libera reforma em prédios tombados; veja lista
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da Folha de S.Paulo

O Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) alterou o projeto de tombamento feito há mais de 20 anos na região da Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, e que preservava 99 imóveis --48 deles, integralmente.

As mudanças foram publicadas no "Diário Oficial" do Estado na semana passada. Para entrar em vigor, precisam ser homologadas pelo secretário da Cultura, João Sayad.

Agora, são 86 imóveis preservados. Apenas três permanecem totalmente protegidos: a Igreja de Santa Ifigênia, a igreja Luterana e o viaduto de Santa Ifigênia. O restante precisa manter intactos apenas fachadas, coberturas e alguns elementos arquitetônicos.

A decisão do Condephaat tem relação com a construção da Nova Luz --proposta da prefeitura de revitalizar a área conhecida como cracolândia."

Para quem desejar visualizar a lista dos prédios a serem reformados, acessem:
Prédios a Serem Reformados

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Escavações em Jerusalém descobrem via pública de 1.500 anos

Notícia fresquinha!

Escavações em Jerusalém descobrem via pública de 1.500 anos
Rua é descrita em 'mosaico de Madaba', mapa do período bizantino.
Foram encontradas vasilhas, moedas e pesos usados por comerciantes.

Do G1, com agências internacionais*


Ofer Sion, diretor de escavações da Autoridade para Antiguidades de Israel, segura répica de um antigo mapa da cidade (Foto: Ronen Zvulun / Reuters)Escavações na Cidade Antiga de Jerusalém confirmaram a existência de uma via pública construída há 1.500 anos que aparece descrita no "mapa de Madaba", um mosaico antigo encontrado na igreja homônima, na Jordânia, que mostra a Jerusalém do período bizantino.

Arqueólogos acham esqueletos abraçados há 6 mil anos na Espanha Arqueólogos descobrem restos de templo do século 4 a.C. Arqueólogos egípcios descobrem tumbas de construtores das pirâmides Arqueólogos chineses anunciam a descoberta de tumba de antigo general Arqueólogos israelenses encontram casa da época de Jesus em Nazaré Arqueólogos identificam 'primeiro caso de lepra' conhecido, diz jornal Geneticistas vão checar se talibãs descendem de uma das tribos de Israel
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Nele, aparece uma porta no oeste da cidade que levava a uma única via pública. "Após retirar várias camadas arqueológicas, a uma profundidade de 4,5 metros, descobrimos para nossa surpresa os grandes ladrilhos que pavimentavam a via", anunciou o diretor de escavações da Autoridade para Antiguidades de Israel, Ofer Sion.
Ao longo dos anos, os arqueólogos descobriram vários vestígios de prédios importantes de Jerusalém descritos no mosaico. Seu autor deu destaque especial, evidentemente, às igrejas da cidade.
Ainda foram encontrados grandes paralelepípedos de pedra com mais de um metro de comprimento e rachados pela passagem dos anos, além de uma cimentação, uma calçada e uma fila de colunas cuja origem ainda está sendo investigada.
Nas escavações foram descobertos inúmeros objetos de ourivesaria, vasilhas, moedas e cinco pequenos pesos de bronze que os comerciantes utilizavam para pesar metais preciosos.
*Com informações da Agencia EFE e da Reuters

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Morte de Tutankhamon




Novo fato sobre as discussões relativas à morte do faraó Tutankhamon! Depois de várias hipóteses, chega-se a mais uma, conforme diz o Yahoo Notícias:

"Faraó Tutankamon morreu de malária combinada com infecção óssea
Ter, 16 Fev, 04h18
WASHINGTON (AFP) - O jovem e lendário faraó Tutankamon, que teria morrido misteriosamente há mais de 3 mil anos, faleceu, na verdade, de malária combinada com uma infecção óssea, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira nos Estados Unidos.
Tutankamón morreu tão jovem - aos 19 anos, em 1324 a.C., com apenas nove anos de trono, sem deixar herdeiros - o que levou especialistas a especularem sobre a hipótese de doenças hereditárias na família real da XVIII dinastia, explica Zahi Hawass, responsável pelas antiguidades egípcias no museu do Cairo e principal autor do estudo.
Os pesquisadores se apoiaram em vários métodos, entre eles a radiologia e as análises do DNA para o trabalho, realizado em 16 múmias, com onze delas, incluindo a de Tutankamón, sendo, aparentemente, membros da família real.
O estudo, realizado entre 2007 e 2009, buscava determinar os vínculos de parentesco e de sangue, e a existência de características patológicas hereditárias em Tutankamón. Os mesmos permitiram identificar o pai do faraó, marido da lendária rainha Nefertiti.
"Estes resultados permitem pensar que uma circulação sanguínea insuficiente dos tecidos ósseos, que debilitou e destruiu parte da ossatura, combinada com malária, foi a causa mais provável da morte de Tutankamón", ocorrida após uma fratura, explica Zahi Hawass, com trabalhos divulgados no jornal da Associação Médica americana (Jama) na edição de 17 de fevereiro.
O diagnóstico pôde ser estabelecido sobretudo graças aos exames genéticos, que revelaram uma série de más-formações na família Tutankamón, como a doença de Kohler, que destrói células ósseas.
As análises de DNA também puseram em evidência a presença de três genes vinculados ao parasita Plasmodium falciparum, responsável pela malária em quantro múmias estudadas, entre elas a de Tutankamón.
Tutankamón e seus ancestrais eram pouco conhecidos até a descoberta, em 1992, de sua tumba pelo britânico Howard Carter, que continha um grande tesouro, incluindo uma máscara mortuária em ouro maciço.
O estudo parece abrir as portas a um novo enfoque de investigação em genealogia molecular e paleogenômica do período faraônico, opinam os cientistas."

Caverna da Cambota (Índio) Mandaguari-Pr

No dia 13 de fevereiro, uma equipe do Museu (na foto: Leonardo, Leandro, Toninho e Alexandre) esteve em busca de cavernas da região de Mandaguari. O objetivo era chegar à caverna do Cambota (6km do centro de Mandaguari) e à caverna do Keller (14km do centro). O grupo queria encontrar resquicios líticos e cerâmicos de indígenas que habitaram a região de Mandaguari. Há pouquíssima informação sobre essas cavernas, quer entre os habitantes locais, quer no meio científico, o que dificulta sua localização e levantamento de dados.

Na busca, encontramos apenas a caverna do Cambota, que devido ao fato de ser muito apertada não passamos do segundo mini-salão. Há um processo de assoreamento da caverna, pois a água da chuva leva terra ao interior da mesma. Não conseguimos avançar e não encontramos resquícios de povos antepassados. Até o ponto onde foi possível entrar, constatou-se apenas que ela tem continuidade. Havia dificuldade por ter água no caminho e ela estar muito úmida, o que dificultava a continuidade do caminho.
Ao buscar a caverna do Keller, próximo ao rio, apesar da caminhada em mata e rio de mais de 10km, não a encontramos. As pessoas que moram por lá não tem conhecimento ou não querem dizer de fato onde está a cavidade.
Durante a busca, foi possível ver resquícios de pioneirismo colonizador pela região, através de ruínas, casas e outras construções.


A equipe continua em busca de cavernas com resquícios, afloramentos lítico/cerâmicos e outros materiais do passado da região.

Aproveitando o ensejo, seguem algumas dicas a quem for se aventurar a explorar alguma caverna (fonte: 360graus.com.br):



01- Nunca entre numa caverna sem a companhia de outras três pessoas, dentre as quais, um guia experiente.

02- Jamais arrisque escalar rochas ou descer abismos sem o equipamento necessário ou sem saber como usá-lo corretamente.

03- Em nenhum momento pode faltar luz, senão o explorador acaba preso na escuridão. Portanto, o acompanhamento de guias especializados é fundamental.

04- Previsões de chuvas e nuvens devem ser respeitadas. Em muitas cavernas passam rios que se enchem com facilidade. Dê preferência para estações de pouca precipitação, como o inverno, ou cavernas preparadas para o turismo.

05- Escolha roupas confortáveis, resistentes em tecidos de algodão (um macacão de frentista ou de mecânico, por exemplo). Para os pés, use um tênis para trekking ou semelhante. Não use tênis de solado liso.

06- Leve um agasalho extra, pois as travessias de rios são constantes e facilitam o resfriamento do corpo num ambiente normalmente úmido e de temperatura estável de 17 graus.

07- Antes de seguir em direção a alguma caverna, comunique a várias pessoas o local para onde vai sua expedição e horário previsto para o retorno.

08- O cuidado com a preservação é fundamental. Não se pode deixar sequer um papel de bala ali dentro. Também não é permitido levar souvenirs. Cada espeleotema cresce apenas 1mm por ano.

09- Procure relaxar antes de entrar numa caverna. Lembre-se de que estará num mundo de silêncio e escuridão, onde com cuidado se observará melhor cada detalhe.

10- Não retire ou quebre nada das cavernas, tomando cuidado especial com as formações (espeleotemas) que preenchem o teto, paredes e pisos destas. Ao caminhar, fique atento para não pisar em espeleotemas, quebrá-los ou esfumaçá-los com capacete, evitando ao máximo tocá-lo.

11- Não fume no interior das cavernas. A fumaça é prejudicial a esse delicado ambiente e às pessoas que o acompanham.

12- Qualquer tipo de resíduo orgânico ou inorgânico deve ser transportado para o exterior da caverna em sacos plásticos e depositados nos latões de lixo. Ex. carbureto já utilizado, pilhas, papéis, cascas de frutas, etc. Desta forma, tenha sempre sacos plásticos na sua bagagem.

13- Respeite a fauna cavernícola apenas observando-a: (aranhas, grilos, opiliões, morcegos, peixes, etc).

14- As cavernas apresentam obstáculos naturais. Não se arrisque, assim como não exponha pessoas inexperientes e sem preparo físico às situações de risco.

15- Caso você se perca na caverna, não se desespere, fique no local e aguarde por auxílio. O trabalho de resgate será facilitado se forem respeitadas todas as instruções.

Lema internacional da espeleologia
"DE UMA CAVERNA NADA SE TIRA A NÃO SER FOTOGRAFIAS, NADA SE MATA A NÃO SER O TEMPO, NADA SE DEIXA A NÃO SER PEGADAS NOS LUGARES CERTOS".

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Vila Rica-Fênix/Pr















Em 06/02/2010, professor Antonio Carlos Ribeiro e eu, estivemos na cidade de Fênix, no estado do Paraná. Fica a cerca de 100 km de Apucarana. Foi uma breve expedição com o intuito de conhecer a região em que há mais de 400 anos se instalara a vila espanhola chamada Villa Rica Del Espirito Santo, onde jesuítas catequizaram índios. Ali também era passagem do caminho de Peabiru e a vila fazia parte de um conjunto de mais de 10, instaladas após o tratado de Tordesilhas.
Atualmente, resta apenas uma capela, no alto de um morro logo a entrada da cidade, e um conjunto de ruínas, inseridas no Parque Estadual de Vila Rica do Espírito Santo, entre os rios Ivaí e Corumbataí.
O parque é administrado pelo Museu Paranaense, de Curitiba.A Capela fica a cargo do município e encontra-se em péssimo estado de conservação, conservando apenas alguns traços e materiais originais.
No Parque, existe um museu, com maquete e planta do que foi Vila Rica, bem como material arqueológico da fauna e povos indígenas que habitaram a região. As ruínas estão interditadas para pesquisa arqueológica do Museu Paranaense, que, por sua vez, não recebe verbas para continuidade de trabalhos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Museu Nacional UFRJ



O Museu Nacional, pertencente à UFRJ, localizado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, é o museu de caráter biológico/arqueológico/histórico mais importante do Brasil.

Possui acervos ligados a: Arqueologia Brasileira, Fauna e Flora Brasileiras, Pré-História do Brasil, Geologia, Culturas Egípcia, Grega e Romana Antigas.


Assistam ao Vídeo: Museu Nacional UFRJ

Visitem o site do Museu: Museu Nacional

História do Museu nacional: História do MN

Verbete Wikipedia: Museu Nacional

Museu de Artes de Brasília.



Não é apenas os museus pequenos que estão fechando no interior, ou mal cuidados ou mal gerenciados!

Eis um exemplo: o Museu de Artes de Brasília.

Assistam: MAB Youtube