quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Piscina usada por saqueadores romanos é encontrada em Jerusalém

DA ASSOCIATED PRESS
Ao escavar o terreno onde será construído um novo local para banhos judeus em Jerusalem (Israel), arqueólogos descobriram uma piscina que já pertenceu à legião romana. A mesma legião que saqueou Jerusalém cerca de 1.800 anos atrás.
A descoberta lança uma nova visão sobre a cidade de Aelia Capitolina que os romanos construíram em Jerusalém depois de expulsar os judeus da região e tomar-lhes o poder.
O diretor da escavação, Ofer Sion, disse que o local ajuda a provar que Aelia Capitolina era maior do que se pensava anteriormente.
Jerusalém é uma das cidades mais escavadas no mundo devido a sua riqueza histórica, e rotineiramente arqueólogos são enviados para examinar locais próximos a projetos de construções atuais.
Bernat Armangue/AP
Homem trabalha em sítio arqueológico em Jerusalém, onde foi encontrada piscina usada por soldados de legião romana
Homem trabalha em sítio arqueológico em Jerusalém, onde foi encontrada piscina usada por soldados de legião romana
Durante a fiscalização que revelou a piscina, na parte antiga de Jerusalém, eles encontraram degraus que levavam a uma ala com mosaicos brancos no chão e centenas de telhas de terracota dispostas no telhado.
As telhas estavam gravadas com o nome da unidade romana -- a Décima Legião-- que construiu o lugar.
Sion acha que a piscina fazia parte de um complexo muito maior, onde milhares de soldados já se banharam.
Depois do achado arqueológico, a administração de Jerusalém disse que vai dar continuidade à construção do banho judaico onde será realizado o mikveh, um ritual de purificação segundo a religião judaica.
Segundo o órgão Autoridade de Antiguidades de Israel, os restos do balneário romano serão incorporados ao projeto atual.
Fonte: Folha Ciência

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Arqueólogos mapeiam cavernas históricas de Nottingham

Da BBC Brasil
Uma equipe de arqueólogos da cidade de Nottingham, no centro da Inglaterra, está usando um scanner a laser para produzir imagens tridimensionais de uma famosa rede de cavernas da cidade.
Até agora eles documentaram 35 das 140 cavernas acessíveis, escavadas a partir da Idade Média. O projeto começou em março de 2010.
"Nós registramos um grande número de cavernas nesse período, com diferentes idades e usos", diz o arqueólogo David Walker.
Trent & Peak Archaeology/Universidade de Nottingham
Scanner a laser reproduzem imagens tridimensionais de cavernas na Inglaterra, escavadas na Idade Média
Scanner a laser reproduzem imagens tridimensionais de cavernas na Inglaterra, escavadas na Idade Média
As cerca de 450 cavernas de Nottingham foram exploradas de diferentes formas ao longo dos anos, sendo usadas como calabouços, depósitos de cerveja, fossas e abrigos antiaéreos.
O mapeamento, que deve durar dois anos e custar 250 mil libras (cerca de R$ 688 mil), está sendo financiado pela Universidade de Nottingham e pelo English Heritage, um órgão público responsável pelo patrimônio histórico inglês.
"As cavernas se revelaram uma parte importante da história de Nottingham por cerca de mil anos", disse Walker.
A equipe de dois arqueólogos em tempo integral pode escanear uma caverna simples em um dia, e as informações levam dois dias para serem processadas. Cavernas maiores levam mais tempo.
O trabalho deve ser concluído em 2011. Todas as informações e imagens serão publicadas em site da internet.
Fonte: Folha Ciência

Israelenses e palestinos se unem para exploração do mar Morto

DA ASSOCIATED PRESS
A lama e o sedimento do mar Morto podem estar escondendo objetos com 500 mil anos de idade e de grande valor arqueológico e geológico --alguns dos quais forneceriam novas abordagens sobre a mudança climática contemporânea.
O projeto de investigação, conduzido pelos cientistas israelenses Zvi Ben-Avraham e Mordechai Stein, recebeu aprovação para ser levado adiante somente neste ano.
Apresentado uma década atrás, o projeto foi adiado vários vezes devido ao conflito político entre Israel e a Palestina, que agora formam parceria com outros quatro países --incluindo a Jordânia-- para tornar o estudo científico viável.

Oded Balilty/AP
Exploração do mar Morto envolve seis países; lama e sedimentos serão analisados por universidade alemã
Exploração do mar Morto envolve seis países; lama e sedimentos serão analisados por universidade alemã
A maior parte dos sedimentos do mar Morto permanece intacta. Isso ocorre porque o rio Jordão é o único a despejar suas águas e nenhum outro desemboca no local. Essas características permitem aos cientistas analisar e determinar a época e o tipo de clima predominante em certos períodos da história.
As camadas também podem mostrar possíveis ocorrências de terremotos descritos em textos bíblicos e elucidar os fluxos migratórios humanos.
Com custo estimado em US$ 2,5 milhões, o projeto deve se estender por 40 dias. Os trabalhadores vão participar das escavações, revezando-se em escalas de 12 horas contínuas.
Posteriormente, camadas do solo serão retiradas e enviadas para a Universidade de Bremen, na Alemanha, para serem refrigeradas e preparadas para estudos posteriores.
Fonte: Folha Ciência

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pompeia está novamente ameaçada

Recente desabamento da Casa dos Gladiadores chama a atenção para a falta de investimentos na preservação da antiga cidade romana
 
Wikimedia Commons
Imagem de 1889 mostra um corredor da Casa dos Gladiadores. Prédio histórico só poderá ser visto de novo por fotografias
Os milhares de turistas que todos os dias visitam a cidade histórica de Pompeia, na Itália, tiveram uma surpresa desagradável na manhã do dia 6 de novembro. A chamada Casa dos Gladiadores, construção em pedra com cerca de dois mil anos de idade, desabou por falta de manutenção e ficou reduzida a uma pilha de escombros.

O edifício estava fechado para visitantes, mas os afrescos que decoravam suas paredes externas eram um dos principais atrativos do passeio pelas ruas da cidade romana destruída no ano 79 por uma erupção do vulcão Vesúvio. O local recebeu o nome de Casa dos Gladiadores porque, segundo os estudiosos, o edifício servia de dormitório, depósito de armas e centro de treinamento para os guerreiros profissionais que lutavam no anfiteatro de Pompeia. Alguns pesquisadores sugerem que a casa também foi uma espécie de “clube” frequentado pelos jovens da cidade.

A tragédia em Pompeia aconteceu em um momento particularmente ruim para as autoridades italianas, já que, há menos de um ano, monumentos como o Coliseu e o Palácio Dourado de Nero sofreram danos em suas estruturas. De acordo com o site do History Channel (www.history.com), parte da imprensa do país atribui esse tipo de fatalidade à falta de manutenção e restauro dos monumentos, o que reascende um antigo debate: as atitudes tomadas pela Itália para preservar seu patrimônio histórico têm sido suficientes?

Embora o Ministro da Cultura, Sandro Bondi, culpe fatores como chuvas fortes pelo desabamento da Casa dos Gladiadores, o problema pode estar na falta de investimento na preservação do patrimônio do país. Também de acordo com a página do History Channel, a Itália dedica cerca de 0,18% de seu PIB à preservação de seus monumentos, enquanto países como a França gastam 1%.

Pompeia foi tombada pela Unesco como patrimônio da humanidade em 1997 e recebe, em média, 2,5 milhões de visitantes ao ano.
Fonte: História Viva

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Estátua de Zumbi é pichada antes de conclusão do trabalho de restauração

Técnicos vão ao local tentar remover as pichações na manhã desta quinta.
Monumento passou por manutenção para o Dia da Consciência Negra. 

Fonte: Do G1 RJ



Estátua Zumbi RioMonumento amanheceu pichado às vésperas do Dia da Consciência Negra (Foto: Reprodução / TV Globo)
Menos de uma semana depois de voltar restaurada ao ponto na Praça Onze, no Centro do Rio, a estátua de Zumbi de Palmares amanheceu pichada nesta quinta-feira (18). O monumento foi recolocado na praça no último domingo (14) e a previsão de conclusão do trabalho de restauração estava marcada para sexta-feira (19).
De acordo com a Secretaria de Conservação Serviços Públicos, uma equipe técnica especializada vai ao local ainda nesta manhã para remover as pichações. O objetivo é deixar o monumento livre do vandalismo para as celebrações do Dia Nacional da Consciência Negra, no dia 20.
 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Alunos do CE Pe Ângelo Casagrande visitam museus em Curitiba


Ontem, 17/11/2010, alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande, do município de Marilândia do Sul, visitaram o Museu Paranaense, Museu Oscar Niemayer e Centro Histórico de Curitiba.
Visita ligada a um trabalho desenvolvido pela professora Sebastiana Perilis, junto ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) e Programa Viva a Escola, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED/Pr), em fase de finalização, a visita trouxe 44 alunos e 6 professores acompanhantes para conhecer o Museu Paranaense e aprender um pouco mais sobre História do Paraná, Arqueologia e Educação Museal. No Centro Histórico, visitaram o Largo da Ordem, visualizando as Igrejas do Rosário e de São Francisco, prédios e fachadas históricos e o bebedouro de cavalos, caminhando em seguida para a Praça Tiradentes.
Em seguida, no Museu Oscar Niemayer, os alunos tiveram contato com diferentes tipos de arte e cultura, através de uma primeira experiência visual/sensorial nos espaços de exposição.
As visitas foram guiadas pelo professor Leandro Hecko e pela professora Sebastiana Perilis.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Novas esfinges são achadas em avenida que unia templos de Luxor e Karnak

Doze novas estátuas foram encontradas em caminho usado para procissões religiosas e datam do do século IV a.C



Foto: AFP
Uma das 12 novas esfinges descobertas entre os templos de Luxor e Karnak, no Egito
Uma equipe de arqueólogos descobriu 12 novas esfinges, estátuas com corpo de leão e cabeça humana ou de carneiro, na antiga avenida que unia os templos faraônicos de Luxor e Karnak, a 600 quilômetros ao sul do Cairo.

Segundo um comunicado do Conselho Supremo de Antiguidades estas esculturas datam da época do último rei da 30ª dinastia (343-380 a. C.). A avenida, ladeada por uma dupla fila de esfinges que representavam o deus Amon, tem cerca de 2.700 metros de comprimento e 70 de largura e foi construída por Amenhotep III (1372-1410 a.C.) e restaurada, posteriormente, por Nectanebo I (380-362 a.C.). Por outro lado, os arqueólogos descobriram também um novo caminho que une a avenida onde foram achadas as estátuas, com o rio Nilo.

A nota explica que, até o momento, só foram desenterrados 20 metros dos 600 que compõem o novo caminho, e que continuam as escavações para descobrir o resto deste trajeto, construído com pedra de arenito, um sinal da importância que tinha em seu tempo, esclarece o comunicado.

O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Zahi Hawas, explicou que o caminho achado era o que se utilizava para transferir em procissão a imagem do deus Amon em sua viagem anual ao templo de Luxor, para se encontrar com a imagem de sua mulher Mut. Além disso, esta via era utilizada pelo rei quando participava de cerimônias religiosas, segundo Hawass.

 Fonte: Folha Ciência